Nos diga como é sua família e te diremos como planejar seu orçamento familiar

Fazer o orçamento de custos individuais é essencial para manter a saúde financeira em dia. Mas e quando suas finanças são divididas com um companheiro ou companheira? E se tiver filhos na jogada? Será que complica tanto assim? 

A resposta é NÃO! Dá para tornar o orçamento familiar uma ferramenta estratégica para evitar dívidas, viver bem, conquistar metas e nós vamos te ensinar como! 

Vai ter dica para quem:

💍Casou ou juntou, mas não tem filhos;

🍼 Casou e teve um ou mais filhos.

E aí, qual desses é o seu caso? Já conta pra gente nos comentários! 

Que tipo de orçamento familiar você deve fazer


Temos boas notícias: a ferramenta de orçamento familiar muda muito pouco para cada tipo de família.

Por isso, antes de colocar a mão na massa e organizar as finanças da casa, vamos entender porque é essencial e conferir as dicas para cada caso.

Bora fazer dessa tarefa um sucesso tamanho família! 

Por que você PRECISA planejar o seu orçamento familiar? 

De “bate-pronto”: planejar o orçamento da casa dará para a família maior controle das finanças, sabendo exatamente quais são os gastos essenciais, necessários e supérfluos.

Dessa maneira é possível remanejar custos, resolver aquela dívida que tira o sono, não fechar o mês no negativo e fazer sobrar o salário nos próximos contracheques.

💖 O amor é lindo: finanças a dois 

A primeira coisa que vamos te dizer aqui é que, se no amor não podem existir segredos, nas finanças também não!

O primeiro passo para planejar o orçamento a dois (ou mais) amores é entender que falar de dinheiro não pode ser um tabu. Pelo contrário, falar de dinheiro e planejar objetivos em comum será o passo primordial para uma vida financeira equilibrada e sem brigas.

Então já sabe, conversem claramente sobre os ganhos de cada um (ah, e estamos falando do ganho líquido e não do bruto, tá?). 

E como conversar com quem a gente ama é sempre ótimo, já vamos te dar mais um assunto: converse sobre seus objetivos individuais e em comum.

Vocês querem viajar? Como imaginam sua aposentadoria juntos? Querem ter filhos? Sonham em abrir um negócio? Enfim, quais são os seus sonhos? Coloque tudo num papel e aguenta firme porque já vamos chegar lá.

Antes disso, levantamos algumas dúvidas frequentes e já trouxemos dicas para você. Dá uma olhada:

#1 Como dividir os custos da casa? 

Alguns casais preferem somar os ganhos, unir todo o dinheirinho em uma conta conjunta e a partir daí começar o planejamento todo.

O que recomendamos é que a divisão não seja feita dessa forma e, sim, de maneira proporcional.

Vamos de exemplo:

Allyce e Allyne se casaram recentemente. Como já consultaram muitas vezes o conteúdo daqui da Allya, sabem que a conversa sobre finanças chegou antes do “SIM” no altar e, por isso, já tinham definido como dividiriam suas contas. 

Allyce recebe, no líquido, R$6 mil por mês e Allyne, R$4 mil. Ao somar os dinheirinhos, chegaram ao valor total de R$10 mil. Porém, 60% desse montante equivale ao valor recebido pela Allyce, tornando os outros 40% o equivalente da Allyne.

Diante disso, o combinado entre as duas foi o seguinte: 60% dos custos deverá ser pago pela Allyce e 40% pela Allyne. Simples e justo!

Agora é sua vez! Converse com seu companheiro ou companheira e defina qual será o melhor formato para vocês 😉

#2 Em casal, dá para ter um dinheiro pra chamar de meu? 

Claro que dá e é importante que isso aconteça, tá?

Nossa dica é a seguinte: defina um valor que funcione como uma “mesada” para que cada pombinho faça o que bem entender com o dinheiro.

Nossa recomendação é que esse valor corresponda a 10% dos ganhos de cada um. Seguindo o exemplo anterior, para a Allyce esse valor seria de R$600 e, para a Allyne, de R$400.  

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DICA DE OURO DIAMANTE DE ANEL DE NOIVADO

Lembre-se que em seu orçamento haverá uma quantia de dinheiro destinada a investimentos conjuntos. Esse valor individual da “mesada” pode ser usado também para investir em objetivos pessoais 😉
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🍼 A família cresceu e os sonhos também  

Sua família também contempla filhos? Opa, temos dicas!

Vamos começar lembrando que não é comum que as crianças estejam envolvidas nas decisões financeiras, mas é muito recomendado que elas sejam, tá? Isso porque é uma excelente forma de torná-la consciente a respeito do dinheiro e prepará-la para ter uma vida financeira mais equilibrada no futuro.

E cá entre nós, se você tivesse a chance de voltar no tempo e aprender mais sobre finanças, você faria isso, não é mesmo? Então, vamos aproveitar para dar essa chance a eles 😉 

#1 Que tal uma mesada ou semanada?

Envolva a criança no planejamento da casa e dê a ela uma quantia combinada e fixa toda semana ou mês. 

Com esse dinheirinho, a criança poderá aprender com os pais a guardar e investir dinheiro, priorizar suas escolhas, aprender que o dinheiro não é ilimitado e planejar. 


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DICA DE (GIZ COR DE) OURO 

Para crianças de até 7 anos, recomendamos a semanada – isso porque a noção de tempo delas ainda não está totalmente construída e pode ser interessante diminuir o tempo entre um “pagamento” e outro. A partir dos 7, pode partir para a mesada!

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#2 As crianças também podem planejar

Deixe que a criança acompanhe os planejamentos orçamentários todos os meses.

A presença delas nesse momento contribuirá para que, não apenas se sintam parte importante das decisões da casa, mas também, entendam desde muito cedo a importância de controlar os custos, investir em metas e o real valor do dinheiro.  

O passo a passo definitivo: orçamento familiar para qualquer tamanho!

Agora, sim, é hora de colocar a mão na massa e começar a preparar o orçamento da família! 

Primeiro passo: sem medo, bora abrir o extrato bancário!

Busque todos os extratos e qualquer registro que te dê a visão completa de tudo o que vocês gastaram nos últimos meses. Vamos olhar linha por linha e categorizar os custos em três tipos:

– Gastos essenciais;

– Gastos necessários;
– Gastos supérfluos.

Vem de gabarito…

1) Gastos essenciais

São os gastos que vocês PRECISAM ter para viver com qualidade, segurança e saúde. São eles que, num momento de crise, serão os últimos a serem cortados

Pensa aqui com a gente: será que o custo do aluguel é mais essencial do que, por exemplo, a academia? SIM! É claro que a academia pode ser importante, mas ela pode esperar pela categoria dela (aguenta firme, academia).

2) Gastos necessários

Se é importante para vocês, então entra aqui! Nessa categoria, busque tudo aquilo que não é essencial, mas que ainda assim, ajuda a manter a qualidade de vida. 

E olha só, a academia que citamos acima fez uma curta viagem para aterrissar aqui como exemplo: suponhamos que para vocês é MUITO IMPORTANTE cuidar da saúde para além do plano médico e a academia é algo que ajuda nessa jornada. Coloca ela aqui!

Alguns exemplos de gastos necessários podem ser:

– Custos escolares (mensalidade, materiais)

– Carro (considere tudo, viu? IPVA, seguro, estacionamento…)

– Entretenimento

– Gastos com educação (cursos, materiais de aprendizado)


3) Gastos supérfluos

Supérfluo é só uma palavra difícil para demonstrar tudo aquilo que, se deixarmos de lado, fará pouca ou nenhuma diferença em nossa vida. 

Vamos de exemplo de novo: sabe aquela sobremesa, que vira e mexe a gente abre o aplicativo e pede para entregar em casa? Então, o quanto você acha que ela é essencial para a vida de vocês? E o quanto ela é importante se comparada com os gastos de educação? 

Olha só, não estamos dizendo que vocês não devem ter nenhum gasto supérfluo e sim que é importante que entendam quais são eles para não estourar os cartões 😉 

Agora que você entendeu cada perfil, vamos voltar ao extrato e categorizar? 

Anote em uma planilha todos os custos mensais divididos entre cada uma das categorias e crie uma coluna para colocar os valores. Esse é o primeiro passo para saber quanto você e sua família gastam por mês. 

E tem ajuda pra você aqui, tá? Já preparamos uma planilha que você pode usar. Para fazer o download é só clicar aqui.

Segundo passo: quanto vocês ganham?

Lembra que já exercitamos isso lá em cima nesse post, né?
É agora o momento de colocar no papel o orçamento total e já definir, quanto deverá ser a proporção de cada um no pagamento das contas. 

Terceiro passo: será que dá pra reduzir?

SIM! 

Vamos de dicas:

– Gastos essenciais: se dá para negociar, negocie! Aquele reajuste no aluguel pode ser negociado em uma margem de pelo menos 10%.

– Gastos importantes: economize! Faça comparativos de custos e busque pelas opções de melhor custo X benefício (ah, e não esqueça de negociar também).

– Gastos supérfluos: corte! Se o orçamento estiver apertado ou se não estiver conseguindo guardar dinheiro, elimine esses custos de vez!

– Tem dívidas? Então anote-as nos custos essenciais (isso porque é ESSENCIAL que você as quite o mais rápido que puder). Não deixe de negociar com os credores e preste atenção nos prazos!

– Dica extra: poupe e invista! Quando o orçamento estiver equilibrado e livre das dívidas, reserve pelo menos 30% dos seus ganhos para poupar e investir. 

Tudo preparado por aí?
Então não deixe de revisitar o orçamento todos os meses, ok?
Com essa ferramenta vocês estarão a poucos passos de começar a investir, realizar metas e se preparar para o futuro juntos! 

Até a próxima!

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