Preparar o seu futuro e de seus entes é tarefa para o PRESENTE e fazem parte dela criar reservas financeiras, preparar a aposentadoria e também planejar a sucessão financeira.
Se você nem sabe por onde começar, não se preocupe! Estamos chegando com um verdadeiro guia para tirar suas dúvidas e ajudar a começar seu plano ainda hoje.
Para investir no futuro, conheça seus objetivos de longo prazo!
Objetivos de longo prazo são aqueles que levam mais de 10 anos para serem alcançados.

Percebeu que estamos falando em investimentos de alto valor, né? Essas metas se favorecem com o tempo, por isso, quanto antes começar, melhores serão os seus resultados.
O passo a passo para investir no seu futuro (e no de quem você ama)
Para as três metas os passos são bastante semelhantes, então, prepara o caderninho e vamos começar a estruturá-las juntos!
– 1º passo: QUANTO sua meta custa?
Para o caso de investir para aposentadoria e independência financeira, pense em quanto tempo pretende conquistar seu objetivo e quanto deverá ser a sua renda mensal quando isso acontecer.
Para a reserva financeira dos filhos, ao invés de pensar em quanto vai querer receber mensalmente, entenda qual será o objetivo desse montante. Se for, por exemplo, para ser dedicado aos estudos, considere o valor total de uma formação – para ter margem de segurança, procure pelas opções intermediárias e mais caras e não deixe de prever um aumento nesse valor.
– 2º passo: considere a inflação!
Nosso time levantou a média da inflação no período de 2012 a 2022 e o resultado a que chegamos foi de 6,05%.
A dica é considerar um valor maior do que este para ter mais segurança de que, lá na frente, seus rendimentos não valham menos do que o esperado 😉
– 3º passo: “quebre” a meta
Ou seja, divida o valor total em pedacinhos. Por exemplo: se sua meta para aposentadoria for atingir R$2 milhões em 10 anos, quanto precisará ter por ano? E por mês?
Eeeee… bingo: o valor mensal será o que precisará alcançar com seus investimentos. Mas, você não precisa investir essa quantia exata! Calcule os rendimentos dos ativos escolhidos para entender qual será o valor final que precisará aportar.
– 4º passo: coloque seus objetivos no orçamento
Sabe aquele planejamento orçamentário bonitão que fazemos todos os meses? Você deverá incluir os seus investimentos de longo prazo lá.
Lembre-se, o ideal é investir 30% do que recebe (do líquido, tá?). Essa porcentagem deve ser dividida entre todas as suas metas.
Ou seja, se você ganha R$10 mil, deverá reservar R$3 mil para investir em suas metas.
– 5º passo: vamos às compras!
É hora de buscar pelas melhores opções de investimento para seus objetivos.
Saiba que essa decisão dependerá do seu perfil, da sua realidade e dos resultados que pretende obter, mas claro que não vamos te deixar sem dicas.
Começando pelos perfis conservadores, vem aí…
… o Tesouro Direto!
Existem opções de Tesouro para quem quer investir a longo prazo, algumas delas, específicas para conquistar a aposentadoria ou a independência financeira, por exemplo, os títulos do Renda+.
Como em todos os casos, ganhar da inflação é imprescindível, conheça os títulos indexados ao IPCA. Seu rendimento é atrelado diretamente à inflação, garantindo que o dinheiro não perderá valor de compra no resgate 😉
Ah! Quando chegar em sua meta, considere avaliar os títulos que pagam juros semestrais, dessa forma, seu dinheiro continuará rendendo e você poderá usar os juros pagos a cada seis meses como renda passiva.
CDBs
Um CDB (Certificado de Depósito Bancário) pode ser uma boa alternativa. Procure pelas opções oferecidas pela sua corretora, mas fique de olho na rentabilidade!
Não esqueça que tem a missão de ganhar da inflação e ainda fazer o dindin crescer 😉
LCIs e LCAs
Assim como na opção acima, os LCIs (Letra de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letra de Crédito Agropecuário) são títulos emitidos por instituições financeiras e geram bons rendimentos.
Ah, e tem uma vantagem: esses títulos são isentos de imposto de renda!
Agora, vamos conferir as opções para os perfis mais arrojados:
Renda Variável
Renda variável combina com longo prazo.
Isso porque existem ações e FIIs (fundos imobiliários) que pagam dividendos e por isso, geram renda passiva.
Esses dividendos são uma alternativa para impulsionar os investimentos, sendo utilizados para fazer aportes e otimizar os seus ganhos. Sucesso, né?
E, por fim, a famosa…
… Previdência Privada!
Os fundos de previdência privada se assemelham a fundos de investimentos comuns e, por esse motivo, é possível encontrar opções diferentes, das mais conservadoras às mais arrojadas.
Nessa modalidade você poderá definir se deseja receber o valor todo de uma vez só, na data de resgate ou ainda, receber parcelas mensais por um prazo determinado.

Ah! E se você pensa que a Previdência só funciona para a aposentadoria, se enganou. Diversas instituições oferecem planos de previdência para o público infantil, em que é possível programar investimentos mensais e cujo resgate poderá ser feito quando o filho completar 18 anos.
OK, e a sucessão patrimonial?
Apesar de ser um assunto difícil para muitos, é necessário planejar a sucessão patrimonial e vamos te explicar como.

- Faça o levantamento de todos os ativos e passivos;
- Escolha as ferramentas de sucessão mais adequadas para você e sua família;
- Defina quem serão os beneficiários (lembrando que no Brasil é obrigatório que, pelo menos 50% dos bens, sejam direcionados aos descendentes, ascendentes e cônjuge).
– Conheça as opções de investimento para sucessão patrimonial:
Previdência Privada
Já falamos sobre ela e vale adicionar que a Previdência é considerada uma ferramenta de sucessão por não ter necessidade de passar por inventário.
Holding Familiar
Funciona como se fosse um fundo de investimento em que todos os bens da família fazem parte. Dessa forma, a holding é gerida pela família e cada herdeiro terá cotas da companhia.
Essa ferramenta traz muitos benefícios como, por exemplo, a diminuição dos impostos pagos sobre os rendimentos de pessoa física, proteção dos bens, geração de dividendos como lucros, etc.
FIIs
Poucos sabem, mas as cotas adquiridas de um ou mais fundos imobiliários podem ser transmitidas por doação, sendo uma opção interessante para a sucessão patrimonial.
Além dessas opções, há ainda a possibilidade de considerar Seguros de Vida e Fundos Exclusivos (para patrimônios acima de R$10 milhões), mas esses são assuntos para outro post 😉
Aliás, conta aqui pra gente nos comentários se você quer saber mais sobre isso!
Até a próxima!


