Vamos trocar uma ideia, cá entre nós: você acha que seus investimentos estão atingindo o POTENCIAL MÁXIMO hoje? A resposta para essa pergunta é cheia de variáveis, mas nossa experiência diz que vale a pena olhar mais a fundo.
É justamente por isso que vamos tirar do escuro dois tipos de INVESTIMENTOS POUCO CONHECIDOS e que provavelmente não fazem parte de seu portfólio, mas fariam um bem danado em aparecer por lá, viu!
Fica aqui se você quer aproveitar oportunidades de diversificar seus ativos, impulsionar os seus rendimentos e subir alguns degraus para tornar a sua carteira ainda mais profissional.
Primeira revelação: rentabilidade, independente do cenário da bolsa!
A modalidade que pode se beneficiar em momentos de queda da bolsa, é gerida por especialistas e contribuiu para que, pelo menos 20 dos maiores bilionários do mundo alavancassem suas fortunas, tem nome e sobrenome: HEDGE FUNDS.
O que são Hedge Funds?
Trata-se de fundos de investimento com flexibilidade e menos restrições legais. Seu objetivo passa por proteger ativos, reduzir perdas financeiras e também gerar lucro com a bolsa e a economia em alta ou não.
Esse tipo de investimento é considerado ALTERNATIVO, exatamente por ter mais liberdade e “escapar da regra” que todo fundo normal precisa seguir (não investir apenas em um tipo de ativo). Isso significa que um Hedge Fund pode, por exemplo, ser composto inteiramente de ações.
Como os Hedge Funds funcionam?
Imagine uma caixinha em que você guarda ativos. Para entrar nela, esses ativos são escolhidos por um gestor especializado, por meio de análises rigorosas. Ele seleciona aqueles que, mesmo com maior risco, podem trazer mais ganhos.
Agora vamos pensar que essa caixa é cheia de manivelas e engrenagens, utilizadas pelo gestor para movimentar os ativos da forma que entender ser a melhor para cumprir os objetivos (proteger e reduzir perdas ou maximizar ganhos).
O Hedge fund é essa caixa em que, os ativos são administrados por meio de ESTRATÉGIAS COMPLEXAS (as manivelas e engrenagens). Alguns exemplos das técnicas utilizadas são:
Alavancagem
Com essa técnica, os gestores conseguem investir valores acima do que têm disponível em conta.
Podemos dizer que funciona como um limite de crédito em que os gestores pegam dinheiro emprestado da corretora para aplicar nas ações que acreditam que irão subir e gerar lucros.
Short Selling (venda a descoberto)
É uma técnica complexa, que exige domínio e vivência no mercado financeiro. Consiste na realização de venda de um papel (ação), sem possuir o ativo.
Vamos de exemplo prático: imagine que você está num supermercado e encontra um molho de tomate na prateleira, custando 4 reais. Mas você é um entendedor de molho de tomates e tem motivos para acreditar que o preço desse produto deva cair nos próximos dias.
Com isso em mente, decide que não irá comprar o molho e sim “PEGAR EMPRESTADO” e então, vender pelo valor de R$4,00. Porém, como em todo empréstimo, você precisa devolver o molho pro supermercado.
Como você já sabia que o preço cairia, espera o prazo previsto e enfim, COMPRA o molho, agora no valor promocional de R$1,50. Dessa forma, você consegue devolver o molho para o mercado e terá lucrado R$2,50.
Como investir em Hedge Funds?
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) regulamenta que investimentos desse perfil deverão ser realizados APENAS pelos chamados “INVESTIDORES QUALIFICADOS”, ou seja, aqueles que possuem patrimônio líquido superior a R$1 milhão.
Se esse é seu caso e quiser investir, procure a orientação de um assessor de investimentos e pesquise muito bem quais são os fundos interessantes para você.
Segunda revelação: reserva monetária para longo prazo!
Já começamos entregando o ouro, quer dizer, a cripto. Isso por que, criptomoedas são um investimento muito interessante para trabalhar uma reserva monetária a longo prazo.
É no “universo cripto” que você encontra os tão famosos Bitcoins e NFTs, dos quais já deve ter ouvido falar.
O que são as criptomoedas?
As criptomoedas são uma espécie de dinheiro digital descentralizado do governo. Isso significa que elas não são emitidas pelo Banco Central e, sim, geradas a partir de códigos – ou blocos – que fazem parte de uma corrente: o Blockchain.
Apesar da descentralização, as criptomoedas podem ser utilizadas para realizar transações financeiras, sem o intermédio da bancos e olha só, existem até mesmo caso de países que adotaram o Bitcoin como moeda oficial!
Por que você deveria considerar as criptomoedas em sua carteira de investimentos?
A falta de vínculos com o governo, torna as criptomoedas uma opção para proteção da sua carteira de investimentos a curto prazo e criação de uma reserva monetária a longo.
O investimento em cripto é semelhante aos investimentos da renda variável: não há nenhum valor prefixado no momento da aplicação e o ativo pode oscilar, o que gera a possibilidade de lucros altos se você souber (e entender muito bem) como aproveitar as oportunidades de posicionamento, compra, venda…
E se ainda faltar motivos, que tal saber que, já em 2023, há registros de 13 criptomoedas que dispararam e subiram mais de 100%?
Vale lembrar que, por seu crescimento parabólico, investir em criptomoedas é recomendado para aqueles que tem objetivos de longo prazo 😉
Como investir em criptomoedas?
Para investir, a primeira coisa que você precisa fazer é abrir uma conta em uma EXCHANGE. As corretoras de valores tradicionais, utilizadas para comprar ativos de renda fixa ou variável, não operam esse tipo de investimento.
Dê uma olhada nas nossas dicas:
- O CoinMarketCap é uma ferramenta que pode te ajudar na busca por exchanges seguras.
- O mundo cripto requer muitos cuidados de segurança da informação, por isso, redobre a atenção às suas senhas e ao acesso aos seus dispositivos.
- Para investir em cripto, é importante cuidar da autocustódia. Você pode fazer isso comprando uma hardware wallet, onde poderá guardar e administrar suas criptomoedas.
Outra maneira de adquirir criptomoedas é através da mineração – mas isso já é assunto pra um post inteirinho – aliás, se tiver curiosidade, avisa a gente aqui nos comentários (quem sabe não trazemos um guia pra você).
Revelação Bônus: vai ter diversificação, sim!
A gente não aguentou segurar e preparamos um bônus: PRIVATE EQUITY!
Esse investimento pouco conhecido é muito interessante por trazer retornos a médio prazo e ajudar a diversificar os ativos em outros negócios.
Jogo rápido: o que é Private Equity?
Imagine comprar um pedacinho de uma empresa, poder ser dono dela e ganhar quando essa empresa se valoriza? Você deve estar pensando “mas isso é uma ação, não é?”. Sim, acertou.
Mas para comprar uma ação a empresa deverá ter capital aberto e estar listada na Bolsa de Valores e, quando falamos em private equity essa não é mais uma necessidade. Ou seja, nessa modalidade você investe diretamente na empresa!
E a principal vantagem é que esse investimento costuma ter ganhos robustos – mas é claro que também é arriscado.
Se você quer entender melhor ou começar a investir em private equity, procure um assessor de investimentos.
E aí, curtiu as revelações que separamos pra você? Fique de olho no seu e-mail e por aqui no blog da Allya para conferir ainda mais conteúdos como esse.


