Nunca sobra dinheiro? Planejar o orçamento familiar vai te ajudar!

Quando você escuta algo sobre “planejar o orçamento familiar”, sente aquele arrepio na espinha ou fica confuso sem saber por onde começar? Calma, tem solução! 

Preparamos uma trilha de conteúdos para ajudar a planejar o seu orçamento, se livrar das dívidas (xô!), entender conceitos básicos de finanças e até mesmo programar sua aposentadoria, aprender a usar o crédito, começar a investir… É tanta coisa que vale dar uma respirada só pra sentir o cheirinho das mudanças boas que vem por aí.

Agora que tal colocar a mão na massa, perder o medo de planejar o seu orçamento e aprender de vez a fazer isso? Esse é um dos primeiros passos que todos que desejam uma vida financeira mais equilibrada dão. E olha só, a gente garante que isso já faz uma diferença GIGANTE!

Bora?

 

 

Por que você PRECISA planejar o seu orçamento familiar? 

Antes de partirmos para ação, achamos melhor te contar um pouco mais sobre as vantagens de ter um orçamento planejado. Conta aqui pra gente se você:

a) Sente desconforto quando pensa em olhar seu extrato bancário

b) Fecha a maioria dos meses com a conta no negativo

c) Se embolou no cartão de crédito?

d) Passa quase todos os meses com mais “mês do que salário”

Se você respondeu “sim” pra qualquer uma dessas alternativas, já pode imaginar a resposta pra pergunta. 

Planejar seu orçamento te dará maior controle das suas finanças, assim você saberá exatamente quais são seus gastos essenciais, necessários e supérfluos, o que por fim, trará a solução para remanejar seus custos, resolver aquela dívida que tira o sono, não fechar o mês no negativo e fazer sobrar o salário no próximo contracheque.

Já salva esse post nos seus favoritos porque estamos chegando com o passo a passo. Vem com a gente.

Primeiro passo: sem medo, bora abrir o extrato bancário!

Esse é o momento de buscar o seu extrato e qualquer registro que te dê a visão completa de tudo o que você gastou nos últimos meses. Vamos olhar linha por linha e categorizar os custos em três tipos:

  • Gastos essenciais;
  • Gastos necessários
  • Gastos superfluos

Vem de gabarito…

1) Gastos essenciais:

São os gastos que você PRECISA ter pra viver com qualidade, segurança e saúde. São eles que, num momento de crise, serão os últimos a serem cortados

Pensa aqui com a gente: será que o custo do aluguel é mais essencial do que, por exemplo, a academia? SIM! É claro que a academia pode ser importante, mas ela pode esperar pela categoria dela (aguenta firme, academia).

Alguns exemplos de gastos essenciais são:

  • Custos com moradia (aluguéis, condomínio, IPTU…)
  • Alimentação básica (não estamos falando daquela sobremesa do aplicativo que escapa no fim de semana, viu?)
  • Saúde
  • Seguros
  • Transportes
  • Higiene e limpeza
  • Impostos

2) Gastos necessários:

Se é importante pra você, então entra aqui! Nessa categoria, busque tudo aquilo que não é essencial, mas que ainda assim, ajuda a manter a sua qualidade de vida. 

E olha só, a academia que citamos acima fez uma curta viagem pra aterrissar aqui como exemplo: suponhamos que pra você é MUITO IMPORTANTE cuidar da saúde pra além do plano médico e a academia é algo que te ajuda nessa jornada. Coloca ela aqui!

Alguns exemplos de gastos necessários podem ser:

  • Custos escolares (mensalidade, materiais)
  • Carro (considere tudo, viu? IPVA, seguro, estacionamento…)
  • Entretenimento
  • Gastos com educação (cursos, materiais de aprendizado)

3) Gastos supérfluos:

Supérfluo é só uma palavra difícil pra demonstrar tudo aquilo que, se deixarmos de lado, fará pouca ou nenhuma diferença em nossa vida. 

Vamos de exemplo de novo: lembra da sobremesa que citamos lá em cima? Aquela que vira e mexe a gente abre o aplicativo e pede pra entregar em casa? Então, o quanto você acha que ela é essencial pra sua vida? E o quanto ela é importante se comparada com os gastos de educação? 

Pois é, por mais deliciosa que seja, ela é uma das prováveis vítimas no momento de um corte orçamentário. Olha só, não estamos dizendo que você não deve ter nenhum gasto supérfluo e sim que é importante que você entenda quais são eles pra não estourar o cartão 😉 

Alguns exemplos de gastos supérfluos podem ser:

  • Bares e restaurantes
  • Viagens
  • Roupas
  • Jogos

Agora que você entendeu cada perfil, vamos voltar ao extrato e categorizar? 

Anote em uma planilha todos os custos mensais divididos entre cada uma das categorias e crie uma coluna para colocar os valores. Esse é o primeiro passo para saber quanto você e sua família gastam por mês. 

E tem ajuda pra você aqui, tá? Já preparamos uma planilha que você pode usar. Pra fazer o download é só clicar aqui.

Segundo passo: quanto você ganha?

Pode até parecer bobeira, mas muita gente não tem nem ideia de quanto realmente ganha, descontando os impostos e descontos. 

Não se preocupe se você for uma delas porque esses dias acabaram! É hora de consultar o seu holerite e entender direitinho o que é descontado do seu salário. 

E você se lembra que definimos que impostos são gastos essenciais? Foram dois coelhos numa cajadada só: aproveita pra conferir se você adicionou esses valores na sua planilha 😉 

Com os descontos e impostos computados você já sabe qual é a quantidade exata de din-din que cai na sua conta todo mês. 

Terceiro passo: será que dá pra reduzir?

SIM! 

Vamos de dicas:

  • Gastos essenciais: se dá pra negociar, negocie! Aquele reajuste no aluguel pode ser negociado dentro de uma margem de pelo menos 10%.
  • Gastos importantes: economize! Faça comparativos de custos e busque pelas opções de melhor custo X benefício (ah, e não esqueça de negociar também).
  • Gastos supérfluos: corte! Se o orçamento estiver apertado ou se não estiver conseguindo guardar dinheiro, elimine esses custos de vez!
  • Tem dívidas? Então anote-as nos custos essenciais (isso porque é ESSENCIAL que você as quite o mais rápido que puder). Não deixe de negociar com os credores e preste atenção nos prazos!
  • Dica extra: poupe e invista! Quando o orçamento estiver equilibrado e livre das dívidas, reserve pelo menos 30% dos seus ganhos para poupar e investir. Esse dinheiro poderá te ajudar a conquistar metas a curto, médio ou longo prazo (sabe aquela viagem que você tá afim ou o sonho da aposentadoria? É disso que estamos falando 😉).

O planejamento do orçamento familiar tá pronto?

Parabéns! Esse momento é todo seu! 

Mas olha só, não dá pra fazer isso uma vez só e nunca mais olhar pra essa planilha. Programe uma data para incluir o controle de custos de cada mês e se você morar com mais pessoas, aproveite para que todos participem (até mesmo as crianças).

Com esse planejamento você estará a poucos passos de começar a investir, realizar metas e se preparar para o futuro – mas aguenta firme, tem mais conteúdo vindo aí pra te ajudar com tudo isso. 
Até a próxima!

Posts Recentes

Categorias